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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Alguns dos mais bonitos labirintos da Itália

O país conta com o maior do mundo, que fica na província de Parma. 

 
A Itália é um país repleto de jardins e parques maravilhosos, bem cuidados e bem planejados. No entanto, ainda é pouco divulgado que a nação europeia é dona de alguns dos mais impressionantes labirintos do mundo, como o maior do planeta e um especialmente criado em homenagem ao escritor argentino Jorge Luís Borges.

Confira a lista com os cinco labirintos mais belos da Itália.

Labirinto da Villa Pisani, em Stra 

Utilizado pelo dramaturgo Carlo Goldoni para encenar comédias e descrito pelo poeta Gabriele D'Annunzio na sua obra Il Fuoco, o labirinto de arbustos da Villa Pisani, agora um museu que reúne obras dos séculos 18 e 19, é um cenário perfeito para peças e filmes.

Wikipedia/P tasso

Construído em 1721 pela nobre família dos Pisani di Santo Stefano na região do Vêneto, o local tinha um projeto que se baseava no cruzamento de eixos ópticos com uma pequena torre com uma estátua de Minerva no centro.

Atualmente, durante o verão, a atmosfera das peças de teatro do século 18, quando o labirinto se transformava no ambiente perfeito para uma brincadeira de esconde-esconde entre uma jovem dama e um cavalheiro que a buscava, volta com força.

Labirinto della Masone, em Fontanellato 

Admirador dos escritores Jorge Luís Borges e Italo Calvino e amante da arte, o sofisticado designer Franco Maria Ricci recentemente projetou e inaugurou em Fontanellato, na província de Parma, o maior labirinto do mundo.

Com 3 quilômetros de percurso entre paredes de arbustos, troncos de bambu e outras árvores e vegetações de até cinco metros de altura vindas da França e da região italiana da Ligúria, o local é um tipo de "parque de arte", tendo ao seu redor, museus, bibliotecas e até salas de convenções.

No centro do labirinto se encontra uma pirâmide que conta com três restaurantes, uma capela, uma livraria, duas suítes que podem ser alugadas e espaços expositivos para mostras temporárias e permanentes. Inspirado na forma clássica de construção dos labirintos romanos, o local tem o formato de uma estrela.

Castello de San Pelagio, em Pádua

A Villa di San Pelagio, em Pádua, com toda a sua arquitetura e ambientação do século 18, conta com dois maravilhosos labirintos: o do Minotauro e dos Espelhos.

O primeiro conta com 1,2 mil metros quadrados, com mais de mais de mil ciprestes leilandeses de altura de quase 3 metros e invoca o mito do Minotauro, a criatura metade homem metade touro que ficava no interior de um labirinto na Grécia e que comia os jovens que entraram no local e se perdiam.

Reprodução/Castello Di San Pelagio

Dentro do labirinto se encontram símbolos clássicos da lenda, como uma estátua de pedra do Minotauro, um pequeno avião que remonta à história de Ícaro e várias menções a Ariadne, deusa que dá a Teseu um fio de novelo e o permite marcar seu caminho entre os paredões e não se perder.

Já o labirinto dos Espelhos não conta com plantas e o percursos são feitos com diversos caminhos de espelhos onde, além do visitante não saber para onde ir, faz com que ele se estranhe com o seu reflexo em vários locais da sala. Os dois labirintos estão dentro de um parque imenso, com um castelo e um jardim histórico também para se conhecer.

Parco della Preistoria, em Cremona

A cidade de Cremona não se resume a apenas escolas de música e luthiers, mas sim a um grandioso labirinto bem articulado, construído com arbustos imponentes e espessos.

O local surge no interior do Parco della Preistoria, um bosque secular próximo do rio Adda, em uma área cheia de itinerários botânicos, animais semi-livres, áreas para piquenique e um museu paleontológico com vídeos interativos.

Labirinto de Borges, na ilha de San Giorgio

Em ocasião do aniversário de 25 anos da morte de Jorge Luis Borges, escritor argentino que tinha uma obsessão com labirintos e suas estruturas, o arquiteto Gilbert Randoll Coate projetou um espaço na ilha de San Giorgio Maggiore.

 
Carlo Vannini/Divulgação

Composto por 3.250 plantas, o labirinto surge na Fondazione Giorgio Cini, não muito longe de Veneza, onde Borges amava a disposição das ruas em canais aquáticos. No seu interior, foi inserido um corrimão para que os cegos possam encontrar a saída.

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