A maior metrópole e segunda cidade mais populosa da região Norte é a porta de entrada para a vasta floresta amazônica, devido sua privilegiada posição geográfica. Situada na linha do Equador, Belém é quente e úmida devido às chuvas que caem praticamente todos os dias. A lenda diz que o cidadão belenense marca seus encontros sempre “depois da chuva” e isso tem um fundo de verdade. A cidade que nasceu após a construção do Forte do Presépio, em 1616, foi palco de lutas intensas entre índios e colonizadores, do movimento popular Cabanagem, além de ser sede de uma comunidade de jesuítas. A marca da religião católica, aliás, pode ser vista durante a Festa do Círio de Nazaré, quando a capital paraense recebe até dois milhões de visitantes na segunda semana de outubro. No restante do ano, você pode andar sem pressa pelas ruas sombreadas pelas mangueiras, admirar a arquitetura caprichada dos prédios históricos e fazer compras no famoso mercado Ver-o-Peso.
Entre agosto e outubro, Belém recebe o Festival de Ópera do Theatro da Paz e o Círio de Nazaré, maior festa religiosa do Brasil. Já o período entre abril e outubro é o mais seco do ano.
O ciclo da borracha (final do século 19 e início do 20) trouxe muitas riquezas para Belém. A capital atraiu investimentos e imigrantes estrangeiros, que trouxeram costumes da Belle Époque: a cidade passou a ser conhecida como Paris n’América.
Existe muito a se ver em Belém, como o Theatro da Paz, a Casa das Onze Janelas, museus, igrejas e o mercado Ver-o-Peso, além de um circuito de ecoturismo muito bem desenvolvido. Encante-se com o Parque Zoobotânico Emílio Goeldi e o Mangal das Garças, criado em 2005, com elementos paisagísticos e arquitetônicos.
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